4 outubro, 2017
Isaac Asimov critica a aprendizagem forçada
Não existe, em algum laboratório, um cérebro-modelo com o qual os outros devam ser comparados para serem considerados normais. Esse princípio, defendido pelo psicólogo e escritor Thomas Armstrong, guia as mais profundas e pertinentes discussões sobre a valorização e o respeito às diferenças dentro e fora das escolas.
Muito antes de surgir o termo neurodiversidade, o mestre da ficção científica Isaac Asimov resumiu, em uma entrevista, a necessidade de uma revisão no sistema educacional que tenta encaixar em um formato padrão mentes com inclinações diversas e em diferentes estágios de maturidade.
O que as pessoas chamam de aprendizagem é algo forçado. Todos são forçados a aprender a mesma coisa, no mesmo dia e no mesmo ritmo. Mas um é diferente do outro. Para alguns, as aulas são muito aceleradas, para outros muito lentas e para outros são apresentadas em uma direção errada. Mas garanta a todos a chance de seguir sua inclinação, de descobrir seus interesses em seu próprio ritmo, na hora certa, e todo mundo irá gostar de aprender.
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